Notas de conferência (11)

N

Esta conferência valeu por duas.

Uma até à hora de almoço, onde os estrangeiros disseram o que faziam lá fora, o que achavam que faziam bem e o que faziam mal. O que tinham já resolvido e o que tinham ainda de resolver.

Também a intervenção de Adriano Moreira, hoje de manhã valeu muito bem os 30€ que paguei pela conferência toda. As ideias ficam diferentes quando a gente grande fala.

A outra conferência, pela qual teria dado 1.000€, começou depois do almoço em que as rédeas (ou teriam sido as coleiras) foram largadas e começámos a ter uma visão integral da profissão.

Primeiro uma comunicação, de Aires A. Nascimento, que gostaria de analisar em detalhe, por escrito, com o meu Houaiss ao lado. Acho que também será necessário estar já com umas duas semanas de administração de Cerebrum forte.

Em seguida o sempre surpreendente e impressionante Armando Malheiro da Silva. Até nem senti mito a falta do Houaiss. Mas que tenho de reler aquilo tudo, pelo sim pelo não, tenho. Ficarei com a eterna interrogação de como será uma aula com este homem. Não só tem duas licenciaturas, como as fez em simultâneo, tendo-se graduado no Porto em simultâneo com Braga (decerto com altas notas). A configuração poliédrica da LCI ainda me confunde um bocado.

De seguida uma pedrada no charco, ou melhor um assalto ao paredão da barragem do Alqueva, por José Subtil, director dos cursos de Ciência da Informação, de Especialização em Ciências Documentais/b> e do Mestrado em Ciências Documentais/b> da Universidade Autónoma de Lisboa.

Só sei que ao chegar a casa fui investigar a minha correspondência com esta universidade sobre a eventual mudança de curso de CTDI para essa LCI de Lisboa. Suspirei de alívio: tinha sido mesmo mal atendido por eles, e portanto não me era imputável o facto de não ter sido minimamente cativado para fazer a transferência em causa. O atendimento e recrutamento de discentes é uma m**da, mas segundo o Dr. Subtil, o curso de Licenciatura em Ciência da Informação é siamês da LCI do Porto(“Comungamos completamente da perspectiva teórica da Faculdade de Letras do Porto sobre a matéria“). Fico na dúvida se em vez de ir para o Porto na segunda-feira não devo ir para o Marquês de Pombal investigar isto a fundo.

Adiante.

Segue-se uma apresentação muito pobre por Pedro Faria Lopes… o filme que os seus mestrandos fizeram, desculpe que lhe diga, fica quilómetros aquém do filme que o 4º Ano de CTDI fez por ocasião da nossa conferência.

Também a apresentação do Mestrado da FCSH da UL por Luís Espinha da Silveira, Pedro Penteado e Ana Maria Martinho me pareceu um pouco pobre. Mas como se verá nos comentários seguintes depois do Dr. Subtil nem que viessem strippers.

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