Classificação: operação intelectual que trata de discernir o conteúdo fundamental dos documentos, formalizando-o e representando-o com a ajuda de uma linguagem pré-establecida. – Sintese – Sintético
Indexação: descrever e caracterizar um documento com a ajuda dos conceitos nele contidos, com a finalidade de permitam busca | recuperação eficaz do conteúdo no fundo documental. – Análise – Analitico
A indexação é uma operação eminentemente analítica, ao invés da classificação que é uma operação de síntese com o objectivo de capturar o tema principal, não os conceitos chave representativos do documento
Junto com o processo de resumir formam os grandes blocos da ADC – Análise Documental de Conteúdo. – A Análise Documental de Forma é a Catalogação
A roupa: classifica-se separando-a por partes do corpo, mas indexa-se por cores, épocas, materiais, etc.
Se David Weinberger quer afirmar que o sistema classificatório categorial que nos vem de Aristóteles não serve para indexar a sua roupa interior, tem toda a razão. Não se devem usar sistemas de classificação (sintetizadores) para indexar (analisar). Sim, os pinguins são obviamente dificeis de classificar segundo o sistema de Aristótles. Tivesse ele visto pinguins teria tido a oportunidade de fazer as coisas diferentes. Mas as linguagens documentais são subjectivas. São folksonomias com que muitos bibliotecários concordaram(?).
Quando a biblioteca imperial do Japão se debruçou sobre o problema fez uma classificação decimal japonesa, em que o Japão é o numero 1 na tabela auxiliar de lugares e a Àsia o mesmo em relação à classificação de continentes.
Fica assim claro que se tem de «desmontar» o monte das meias de inverno para fazer um monte de meias azuis. Por isso é que a classificação para essa gaveta é “meias”. A partir deste “descritor” tem de passar a usar facetas e mestiçar o sistema classificatório. Alguém que dê um Lancaster ao homem.
A razão porque ainda não se mudou do Dewey para outro sistema não é a intenção de despromover o budismo em relação ao zoroastrismo. Dewey é uma folksonomia como qualquer outra. O facto de o budismo ter menos importância que o mais diminuto monoteismo vem exactamente do facto de ser essa a visão do mundo de Dewey, a qual foi adoptada pela sociedade que lhe era contemporânea.
Se Dewey tivesse composto a sua classificação e a tivesse tentado vender à corte imperial Chinesa ou Japonesa ou mesmo Inglesa tinha sido corrido.
Mas a ´corte intlectual’ americana reviu-se nela e à alta de outra mehor adoptou-a!
Isso prova-se também pelo facto de ter mais de dez entradas para a homosexualidade!
Uma delas (quiçá a mais antiga) na àrea das patologias crimino-comportamentais: houve uma época em que isso era a prespectiva dominante. Calhando ainda se publicam obras que tratam a homosessualidade como tal e portanto devem continuar a ser indexadas nessa rubrica.
Quando a Europa enfrentou o mesmo problema, Otlet concebeu uma nova estrutura.