A OCLC acaba de publicar Perceptions of Libraries and Information Resources (2005), que resume os resultados de uma investigação/sondagem de um estudo internacional sobre os hábitos de information-seeking de utilizadores (potenciais e reais) de bibliotecas.
Um must read. Lembrem-se de que o nosso cliente é a pessoa que não vai à bblioteca, tanto como a que vai e mais ainda, nas palavras do imortal Pessoa:
Um comerciante, qualquer que seja, não é mais do que um servidor do público, ou de um público; e recebe uma paga, a que chama o seu “lucro” pela prestação desse serviço. Ora toda a gente que serve deve, parece-nos, buscar agradar a quem serve. Para isso é preciso estudar a quem serve – mas estudá-lo sem preconceitos nem antecipações, partindo, não do princípio de que os outros pensam como nós, ou devem pensar como nós – porque em geral não pensam como nós – mas do princípio de que, se queremos servir os outros (para lucrar com isso ou não), nós é que devemos pensar como eles. O que temos de ver é como eles efectivamente pensam, e não como nos seria agradável ou conveniente que eles pensassem.
Revista de Contabilidade e Comércio, Março de 1926
