International Information Literacy Certificate

I

IL Curriculum no ensino básico e secundário ou apenas no ensino superior?

É “International Information Literacy Certificate” tão boa ou tão má idéia quanto “European Computer Driving Licence” ?

Porque é que o conceito de “International Information Literacy Certificate” dá tanta dor de barriga aos anglófonos e cai tao bem nos latinos?

A verdade é que a “en-curriculação” da IL no ensino superior não preclude nem a “en-curriculação” no ensino básico e secundário, e muito menos o seu standing isolado tanto no ensino pré-universitario bem como no “Workplace”.

Não é defensável afirmar que apenas a IL no ensino superior cria uma workforce de lifelong learners. A IL ao longo da vida criará uma life learner workforce, mesmo a workforce que não passa pela universidade. E ela existe em largos numeros mesmos nos países desenvolvidos.

Afinal de contas isto parece apenas ser um problema de desenvolvimento do ensino: em paises em que 80% do ensino secundário acede ao ensino universitário a posição é diferente de países em que apenas 20% do ensino secundário consegue lugar no ensino superior, seja por capacidades físicas do ensino superior, seja por capacidades académicas no final do secundário ou na admissão ao superior.

Considerando que IL é um termos que em várias linguas tem vários sentidos, voi passar a chamar-lhe Meta Literacia, ié, a literacia acima das literacias numericas e alfabéticas. Pelo menos, em português “Meta Literato” é algo que se pode deseje ser.

Daqui advem então o estudo da necessidade de os estudantes de LIS deverem ser por um lado Meta Literatos e por outro lado formados em fomação (“train the trainer“) de Meta Literacia.

Sendo estudante, e estando exactamente na dealbar do ano em que vou ter “Formação de Utilizadores” pergunto-me se o curriculo presente, tal como praticado na ESEIG, tem algo a ver com este conceito.

Seja como fôr o facto é que o profissional I+D sente muitas vezes a necessidade de exercer práticas pedagógicas, tendo poucas vezes sido especificamentes preparado para desempenhar esse papel.

Com sorte ou foi formado ou tem essa competência a nível natural e safa-se ou então, fica um pouco … será por isso que em Aveiro no inquérito do OPID vários estudantes reclamaram com a “arrogância” dos profissionais I+D?

Portanto: Se queremos ter profissionais I+D à vontade na formação temos de os fazer formadores, pelo menos.

Se queremos ter profissionais I+D como formadores de IL teremos não sõ de os formar como formadores, mas também formá-los na formação de IL

Se os profissionais de I+D vão ser formadores de IL num contexto ad-hoc ou num contexto estruturado de “International Information Literacy Certificate” não é necessáriamente relevante para a formação que eles têm de receber.

“International Information Literacy Certificate” será possível defenir os “outcomes” mundialmente? Será possível criar um IILC que funcione tanto para ambientes com TIC e sem TIC disponíveis? E se nem ouver Livros ou literacia escrita?

Por 85

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