O problema Sinóptico

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O problema sinóptico foi levantado pela primeira vez, nos tempos modernos, em 1776 por Johann Jakob Griesbach. Demorou mais de 50 anos até ser re-equacionado, em 1838, por Christian Hermann Weisse .

A minha relação com o assunto saldou-se em vários posts em mailinglists da especialidade. Segundo me disseram, as minhas descobertas revolucionárias eram na verdade redescobertas de propostas anteriores (publicadas nos anos 60)

Ao que parece, a minha teoria de que o Evangelho de Tomé é um livro de notas (selecionadas e rearranjadas para apologia gnóstica) tiradas do Evangelho dos Hebreus (eventualmente proto-Mateus) continua com tantas teias de aranha como quando foi aventada originalmente por…

Sem o aparecimento de novos testemunhos coevos ou de autógrafos de obras até agora desconhecidas (os Logoi de Papias por exemplo, ou a hexapla de Origenes), não há muita coisa que se possa fazer. Os esforços dedutivos de gente com muito mais tempo para isto que eu, já exauriram todas as possibilidades. O estado da questão segundo a minha análise é ainda, e dez anos depois da última vez que visitei o assunto: Q existiu, Q é parcialmente dedutível de Lucas e Mateus. Q é a principal (se não mesmo a única) fonte teológica dos sinópticos. Marcos (ou a famigerada versão gnóstica de Marcos, escrita em Alexandria, depois de censurado) é origem da narrativa histórica.

Nada mais há a fazer que colocar uma pedra pesada sobre a minha preocupação com o assunto (o que, no meu caso, quer dizer que daqui a dez anos vou investigar outra vez).

O melhor recurso sobre o tema, à parte da Wikipedia, aprece ser http://www.hypotyposeis.org/synoptic-problem/ Com última atualização de conteúdos em 2006.

Por 85

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